
domingo, 12 de julho de 2009
C.U.C.A. - Centro Universitario de Cultura e Arte

DANÇA TRIBAL

Não é dança do ventre, nem tampouco pode ser considerado folclore. Também não é etnicamente tradicional. O Estilo Tribal divide gostos e opiniões, e deixa uma dúvida: o que é afinal esta dança?
Para quem ainda não conhece, Estilo Tribal é uma modalidade de dança que, tendo como base a dança do ventre, funde arquétipos, conceitos e movimentos de danças étnicas das mais variadas regiões, como o Flamenco, a Dança Indiana e danças folclóricas de diversas partes do Oriente, desde as tradicionais manifestações folclóricas já bem conhecidas pelas bailarinas de dança do ventre às danças tribais da África Central, chegando até mesmo às longínquas tradições das populações islâmicas do Tajisquitão.
Para usar uma terminologia apropriada que não cause dúvida, espanto ou revolta nas defensoras da tradição, chamamos esta modalidade de Estilo Tribal Folclórico Interpretativo. Este estilo surgiu nos EUA, nos idos dos anos 70, quando a bailarina Jamila Salimpour, ao fazer uma viagem ao Oriente, se encantou com os costumes dos povos tribais daquela região. De volta à América, Jamila resolveu inovar e mesclar à dança do ventre as demais manifestações culturais que havia conhecido em sua viagem.
Com sua trupe Bal Anat, Jamila passou a desenvolver coreografias que aliavam acessórios das danças folclóricas aos passos característicos da dança do ventre, baseando-se em lendas tradicionais do Oriente para criar uma espécie de dança-teatro, acrescentando à isso um figurino mais condizente com o vestuário tradicional das verdadeiras mulheres orientais, abandonando então as lantejoulas e miçangas características dos trajes bedleh.
Um exemplo que temos desta nova forma de dança é a tão popular Dança da Cimitarra. Segundo Jamila, a primeira bailarina que comprovadamente apresentou esta dança, várias lendas sobre o uso da espada pelas mulheres do Oriente, em forma de dança, existem, mas nenhuma delas pode ser tida como real, já que o próprio povo daquela região não aceita esta dança como parte de suas lembranças culturais.
Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia lua, surgem duetos, trios, quartetos, pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade.
Nos anos 80, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA. Masha Archer, discípula de Jamila, ensina a sua aluna Carolena Nericcio as técnicas do Estilo Tribal, criadas por Jamila pra obter um melhor desempenho de suas bailarinas. Esta técnica baseia-se nos trabalhos de repetição e condicionamento muscular (e mental) do Ballet Clássico, adaptados aos movimentos das danças étnicas. Incentivada pelas diferenciações do novo estilo, Carolena forma sua própria trupe, que dará novos contornos à história do Estilo Tribal.
O figurino utilizado por Jamila e sua trupe cobria o torso da bailarina, sendo composto (ainda hoje mantido por esta trupe) basicamente por batas do tipo djellaba ou galabias. Isso tirava, segundo Carolena, um pouco da intenção e visualização do movimento. Surge então um novo visual ao Estilo, que até os dias de hoje continua predominando no cenário Tribal: saia longa e larga, sem abertura nas laterais ou calça pantalona ou salwar (bombacha indiana), choli (blusa curta de manga longa ou semi, que é tradicionalmente utilizada pelas mulheres indianas embaixo do sari), sutiã por cima da choli, xales, cintos, adereços, moedas, borlas, para incrementar o traje, dar maior visualização aos giros e tremidos etc.
Além deste novo figurino, Carolena e sua trupe Fat Chance Belly Dance trouxeram ao Estilo Tribal a complementação com movimentos oriundos da Dança Indiana e Flamenca, e a característica mais forte atualmente no Estilo Tribal: a improvisação coordenada. Esta improvisação parece uma brincadeira de "siga o líder", e baseia-se numa série de códigos e sinais corporais que as bailarinas aprendem, trupe a trupe, que indicam qual será o próximo movimento a realizar, quando haverá transições, trocas de liderança etc. Para a audiência, ficará a impressão de que aquela trupe está desenvolvendo uma coreografia diversas vezes ensaiada, mas ao contrário, elas estão improvisando todas as seqüências na hora, sem que com isso percam o sincronismo e a simetria em cena.
Ainda falando das inovações trazidas por Carolena, a nova postura desenvolvida por suas bailarinas e as posições corporais diferenciadas na execução dos passos dão amplitude aos movimentos, sendo então melhor visualizados pelo público.
Nos anos 90, o Estilo Tribal, passou a demonstrar com mais força a presença da Dança Indiana e ainda mais danças folclóricas foram adaptadas ao Estilo, tudo representado de uma forma simbólica e interpretativa, sem com isso querer traduzir a realidade destas danças, já que estão totalmente fora de seu contexto original.
No Brasil, Shaide e a Cia. Halim, de São Paulo, capital, estão desenvolvendo um trabalho baseado nestas inovações pelas quais o Estilo passou, que acabaram por originar uma nova corrente denominada Neo Tribal, que possibilita a mescla entre a improvisação coordenada do Fat Chance e o estilo coreografado do Bal Anat e sua dança teatralizada, ainda permitindo que novos elementos folclórico-culturais e novas influências sejam acolhidas pelo estilo.
Shaide atualmente desenvolve um trabalho de conscientização corporal em suas bailarinas, por meio do uso da biomecâmica (cinesiologia) dos passos, aliados à postura e com um trabalho paralelo de acompahamento fisioterapêutico individualizado, bailarina por bailarina, desde o aquecimento, alongamento, série de sequências ao relaxamento final das aulas, ensaios e espetáculos. Este trabalho visa desenvolver bailarinas ainda mais capacitadas, reestruturando não apenas a parte muscular, mas também a respiratória, evitando que com isso elas ganhem vícios posturais, até mesmo corrigindo as patologias já existentes, e tornando-as mais aptas a enfrentarem horas dançando sem causarem danos ao seu organismo, com um melhor preparo físico.
EVENTOS EM FEIRA DE SANTANA
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Nesta sexta, dia 10 de Julho de 2009 a partir das 18:00 ocorre a inauguração da nova Praça da Universidade Estadual de Feira de Santana- UEFS, localizada entre os módulos II e III da Universidade!Para abrilhantar o evento haverá a 1ª apresentação da Cia de Dança Tribal Bia Vasconcelos!As lindas bailarinas do grupo estarão lá com muito charme e muita energia para encantar a todos!Não deixe de prestigiar!!
As bailarinas do grupo:
Alexandra
DANÇA TRIBAL NO CUCA - BIA VASCONCELOS
terça-feira, 7 de julho de 2009
MAIS UM POUCO DE HISTÓRIA
*Conta-se que no Antigo Egito, que Cleópatra a Rainha do Nilo, depois de esgotar todas suas artimanhas de conquista, dançou a Dança do Ventre para seduzir Marco Antônio, sendo então a primeira a desvirtuar a dança de seu caráter estritamente religioso.
*Uma das interpretações para o significado da Dança dos Sete Véus está nessa antiga lenda babilônica. Durante sua forçada descida ao Inferno, Inanna Deusa do Amor e da Fertilidade, precisou passar pelos Sete Portais dos Sete Tempos. A cada sétimo portão a Deusa tinha que se desfazer de um dos seus "atributos" como riqueza, poder, beleza ou templos para que assim, ela chegasse lá embaixo nua e indefesa, como qualquer mortal quando passa para outra vida. A Dança dos Sete Véus simboliza os sete portões pelos quais Inanna teve que passar até sua chegada ao Inferno, desnudando seu corpo e sua alma.
*Na Grécia Clássica, moças de famílias pobres amarravam pequenas tiras de pano em volta do quadril e iam para o mercado dançar e conseguir seu dote de casamento. Os espectadores jogavam moedas de ouro para elas que as costuravam em seus "cintos" de pano, daí surgindo os atuais cintos de moedas. Ainda é costume hoje em dia dar gorjetas à dançarina do ventre por sua bela perfomance, sendo esta a única modalidade de dança que recebe dinheiro direto de sua platéia.
sábado, 4 de julho de 2009
SAIDA - DANÇARINA ARGENTINA
Agora vamos admirar seu impecavel derbake.
Veja como nesse outro vídeo Saida brinca com os músicos como se estivesse dando um show de improviso, claro que ela não esta improvisando.
CD DE DANÇA DO VENTRE GRÁTIS
http://www.4shared.com/network/search.jsp?sortType=1&sortOrder=1&sortmode=3&searchName=dan%C3%A7a+do+ventre&searchmode=3&searchName=dan%C3%A7a+do+ventre&searchDescription=&searchExtention=rar&sizeCriteria=atleast&sizevalue=10&start=0
O link é esse é um pouco grandinho, mas é esse mesmo, fiquem tranquilos(as) que não é virus é testado e aprovado.
MAQUIAGEM - Tudo que vc precisa saber sobre maquiagem.
Nos fragmentos históricos encontrados em terras egípcias, as bailarinas de dança do ventre eram retratadas sempre com os olhos super maquiados, ressaltando a expressividade do olhar.
Essa expressão que chamamos “olhos árabes” é preservada na atualidade, porque o olhar é um dos principais atrativos da dança, e é a janela da alma da bailarina oriental... É no olhar que passamos toda a emoção e o encanto ao dança do ventre
Antes de começar a se maquiar para sua apresentação de dança do ventre:1- Limpe o rosto e seque bem;2- Prenda os cabelos, para que o rosto fique livre;3- Procure se maquiar em um local com boa iluminação.
A base é indispensável para corrigir manchinhas, sardas...Em primeiro lugar você deve se preocupar com tipo mais apropriado para a sua pele. Existem bases líquidas, cremosas, em bastão e em pó.Se sua pele é oleosa, fuja das bases gordurosas. Atualmente, existem bases em pó, mas que também podem ser usadas com uma esponjinha umedecida com um pouquinho de água, para cobrir melhor.
O Acabamento:
Depois de colocar a base, se necessário, um corretivo (para olheiras ou pequenas acnes, por exemplo), é conveniente passar um pouco de pó translúcido para eliminar o brilho.
As Sobrancelhas ideais numa apresentação de dança do ventre
Devem estar sempre impecáveis e muito bem traçadas. Se você tem falhas ou possui uma sobrancelha ralinha, utilize lápis para corrigir.
Só tome cuidado para fazer os traços finos, no mesmo sentido dos pêlos, e para que os desenhos das duas fiquem iguais, não se esqueça: se você é loira, utilize lápis marrom e se é morena, utilize o cinza e o preto.
Os Olhos que falam do seu estado de ánimo na dança do ventre
Deve-se ter uma atenção especial aos olhos, pois eles transmitem nossos sentimentos, e tem um papel importantíssimo na dança do ventre, pois é através deles que nos expressamos e damos vida à dança do ventre.
Ilumine a pálpebra, combinando com a roupa de dança do ventre:Se a roupa tem dourado, sombra dourada cai bem, depois, você pode usar um tom mais escuro para fazer o sombreado, um marrom ,por exemplo, Ou, se a roupa for clara, branco pode ficar muito bonito.
Tenha um bom estojo com cores básicas (tons de marrom cobre, ouro, prata e grafite).

Mas também é bom ousar um pouco. Dependendo, pode-se utilizar uma sombra que combine com a roupa de dança do ventre.
Por exemplo, uma roupa de dança do ventre verde com dourado - ilumine a pálpebra com dourado, faça um leve sombreado na parte externa da pálpebra e esfumace, misturando levemente com uma sombra verde.
Deve-se ter um bom senso ao utilizar cores como rosa, azul, lilás, etc., pode-se conseguir um efeito muito bonito, ou... a catástrofe total!Cuidado para não ficar caricato!
O Contorno dos Olhos na dança do ventre.
O traço do contorno depende muito do seu olho, mas, em geral, ele deve ser fino e delicado no canto interior e mais espesso no final.
Os olhos devem ser muito bem delineados, pois é uma grande característica da dança do ventre, e sempre deixam um toque de mistério no ar.
Tome cuidado A “puxadinha”, aquele risquinho no canto exterior do olho, que muitas dançarinas orientais fazem, deve ser muito, mas muito sutil. Um risco grande torna o resultado caricato e vulgar. Você vai acabar parecendo uma bailarina de cabaré!
Portanto, tome cuidado e seja sutil e delicada. O traço do lápis deve ser fino, percorrendo toda a linha superior e inferior dos cílios. O delineador pode ser usado no lugar do lápis ou apenas para intensificar o preto.
O Rímel (máscara de cílios)...
Os cílios dão um toque especial ao olhar. Existem muitos tipos de rímel (os que alongam, dão volume, etc.), eu particularmente prefiro os que são à prova de água, porque não mancham, nem escorrem, porém são um pouco difíceis para tirar. Vale a pena investir e comprar um bom.
Dica: não “bombeie” o rímel antes de usá-lo, pois isso diminui a sua durabilidade. Para quem é loira, uma boa opção é usar rímel marrom.
O Blush...
Deve combinar perfeitamente com seu tom de pele. Se sua pele for clara, opte por tons de rosa, salmão claro (mas nada de rosa pink ou vermelho, por favor...).
Se for morena, acobreados são uma boa opção. Pele clara ou morena fuja dos alaranjados! Os “blushes” em bastão ou cremosos, também são uma boa opção.O blush deve ser utilizado apenas para dar um aspecto mais “saudável” ao rosto
Para aplicar o blush, sorria e espalhe-o com um pincel redondo na parte mais alta das maçãs do rosto.
A Boca...
Uma boca bem delineada é muito sensual. Use um lápis especial para delinear lábios antes e certifique-se de que o contorno combine perfeitamente com o batom.
Quem tem lábios finos, pode torná-los maiores utilizando um contorno com lápis mais claro, porém se quiser uma boca bem marcada, opte por um tom mais escuro. As bailarinas egípcias costumavam usar vermelho nas unhas e boca.
No entanto, é necessário tomar cuidado com essa cor... Alguns são muito berrantes, outros podem escorrer e causar uma verdadeira catástrofe!
Se você gosta de usar tons de vermelho sangue e vinho, o melhor a fazer é aplicar o batom com um pincel ao invés do bastão, a camada fica mais fina, mais natural e não escorre.
Tal vez você prefira dar mais atenção aos olhos, e nos lábios, fazer um contorno “cor de boca”, passar um “brilhozinho” pra ficar com a boca mais vermelhinha e só.
Outra boa opção são os batons de longa duração disponíveis no mercado, eles são mais “secos” porém mais macios. Depois que você aplica, ele seca e não escorre de jeito nenhum.
O inconveniente deles é que alguns às vezes podem rachar depois de algum tempo, devido às “ruguinhas” naturais dos lábios e precisam ser reaplicados.

Cuidado com os Exageros...
A maquiagem exagerada envelhece e se torne pesada.
Fazer um arco-íris nos olhos não vai dar melhor efeito do que usar poucos tons em prefeita harmonia. A maquiagem deve ser sensual, mas com um toque de sutileza para não parecer vulgar.
. Seu rosto deve ser bonito de ser admirado de longe (como em um show de palco) e de perto (como em um restaurante).
Lembre-se: exageros com maquiagem só são permitidos do carnaval. A maquiagem não precisa ser exagerada para ser notada.
SIGNOS E DANÇA DO VENTRE

Gêmeos - Derbak: Signo da comunicação. Além de muito carismática, a geminiana não se adapta à rotina. Em um solo de derbak pode abusar do que mais aprecia: a improvisação. Gêmeos possui grande dose de energia e muito “gás pra gastar”. Impressiona pela disposição. O ideal é roupa leve evidenciando os movimentos.
Câncer - Snjus: Sensibilidade talvez seja a melhor palavra para definir a canceriana. Muito intuitiva e sentimental, tem facilidade em desenvolver belíssimos toques durante a dança. Músicas cadenciadas que permitem variação de toques são as mais adequadas. Prefira snujs prateados em homenagem à Lua, seu planeta regente.
Virgem - Icensário: Difícil encontra outro signo tão organizado. Traça objetivos com cuidado e os cumpre. A virginiana sabe calcular prioridades. O incensário era sabidamente empregado por sacerdotisas iniciando rituais em templos sagrados. Símbolo de limpeza astral é perfeito quando unido à intuição virginiana.
Escorpião - Serpente: Independente, a nativa deste signo é conhecida pelo olhar penetrante e magnetismo pessoal. Símbolo da sensualidade adequasse perfeitamente à dança, realizada por movimentos lentos, sinuosos e hipnóticos, os quais ativam a energia khundalini. Macacões colados ou saias justas, compatíveis com o signo e a dança.
Capricórnio - Bastão: Responsabilidade e confiança são qualidades da capricorniana, sinônimo de dedicação ao trabalho, como as antigas pastoras que só dançavam a noite usando seus cajados. Os movimentos destacam batidas firmes no solo, ressaltando a terra, seu elemento regente, representando “os pés no chão”. Vestidos elegantes são perfeitos para ela.

sexta-feira, 3 de julho de 2009
DICAS PARA SE PROFISSIONALIZAR NA DANÇA DO VENTRE
1. Escolha bem seus professores:Procure saber tudo sobre os professores que você está escolhendo. Analise currículos, compare vídeos, propostas de aulas e principalmente, tente conversar com seus alunos e ex-alunos. Referências são essenciais. Não escolha um professor pelo preço da aula ou pela localização da escola. Escolha por que você sente que ele pode ser um mestre de verdade.
2. Não falte:As faltas quebram o ritmo do seu aprendizado e a continuidade das aulas. Não adianta ter um bom professor e uma boa escola se você falta. O horário da aula é sagrado. Escolha um horário que você possa dar prioridade e nada mude sua rotina.
3. Aproveite bem as aulas:Não adianta fazer duas aulas ou mais por semana se você não as aproveita corretamente. Melhor fazer menos e bem feito do que várias que só servem para te distrair. Preste atenção em tudo o que o professor fala e não perca um centímetro dos seus movimentos. Leve caderninhos, gravadores, máquinas digitais... Faça um dossiê de cada aula.
4. Não tenha mais de um professor no início: Até o começo do avançado é importante que você tenha apenas um professor, para se aprofundar em um estilo. Você escolheu um professor de confiança, que vai sempre trabalhar pela sua evolução, então confie nele. Deixe para conhecer outros estilos em workshops, esses sim você pode fazer desde o começo, desde que esteja bem orientado sobre onde está indo e com quem está estudando. Cuidado para não jogar dinheiro fora.
5. Estude em casa: Se você quer aprender mesmo, arrume um tempo para estudar em casa diariamente. Uma hora por dia, como se fosse uma aula. Aqueça, alongue, treine os exercícios que você aprendeu na última aula e dance um pouco, improvise sozinha, para ir perdendo a vergonha e treinando a memorização. Treinar em casa é ESSENCIAL.
6. Faça bons Workshops:Como saber se são bons? Pesquise, como você pesquisou para escolher seu professor. Procure fazer sempre aqueles cursos que abordam temas que você tem dificuldade.
7. Dance muito:Dance sempre que puder. Em todas as festinhas e mostras de dança... Enfim, sempre que surgir uma oportunidade amadora. AMADORA!! Não saia por aí bancando a profissional antes do tempo. Mais uma vez alerto para que você ouça as orientações do seu professor. Dançar é a melhor maneira de treinar dança!! Não deixe a vergonha vencer você!!8. Leia muito:Ler é muito importante. Livros sobre dança em geral, não sobre dança do ventre apenas. Aliás, a literatura que temos sobre dança do ventre em português ainda é muito imatura. Leia livros que abra a sua mente e te façam pensar sobre os fundamentos da dança.
9. Faça amigos que dançam:Conhecer pessoas que compartilham da sua paixão é muito importante. Falar a mesma língua e sentir que suas dúvidas, sonhos e anseios não são apenas seus. Entre em comunidades, grupos e salas de discussões sobre dança. Isso vai estimular seu raciocínio e te ensinar a ter idéias próprias.
10. Assista a muitos shows:Mas não assista apenas shows de dança do ventre, assista de tudo. Mais uma vez corra atrás de ampliar seus horizontes e abrir sua mente!
UM POUQUINHO DE HISTÓRIA

DANÇA DO VENTRE DÁ BARRIGA???????

COMBINANDO CORES DE ROUPA DE DANÇA COM TOM DE PELE

O segredo, independente da cor da pele, está no efeito que a cor da roupa de dança dará a ela. Por exemplo: algumas cores criam um contraste favorável que diminui a palidez da pele, outras dão reflexos que reduzem o amarelado ou o rosado das bochechas, ou o acinzentado da pele escura.
Para descobrir os melhores tons para você fazer a sua roupa de dança, o ideal é usar o espelho para ver se uma certa cor aumenta ou diminui sua presença, e observar se, usando uma cor determinada, é tratado com mais ou com menos simpatia pelos outros, ou se é notado de modo respeitoso ou passa despercebido.
"Nem sempre as cores da moda são adequadas a determinado tom de pele”.
Essa frase muito interessante me chamou atenção. Bom então confira essas dicas pra quando forem fazer as roupas de dança vocês brilharem ainda mais.
Para a pele branca o ideal são as tonalidades escuras, como o azul escuro, marinho, petróleo, carbono, ou tonalidades fortes, como o vermelho, o vinho, o marrom e o laranja. No caso de estampa, dê preferência aos fundos escuros, caso a estampa tenha uma cor clara e uma escura em sua composição. Evite os tons pastéis.
Para a pele branca que se vê com facilidade a tendência marcante do rosa, evite os próprios tons de rosa, assim como os tons pastéis. Também tente usar os tons escuros, nesse caso, a família dos verdes queimados, além do preto, azul marinho, petróleo, royal, cores que dão um bonito contraste. No caso de estampas, use preferencialmente as que tenham fundo escuro em sua composição. Evite as tonalidades de vermelho, para evitar tom sobre tom da pele, o que elimina o contraste com a roupa.
Para as pessoas de cabelos ruivos naturais, é importante salientar que a tonalidade de pele, caminha também para a família da cor do cabelo.Portanto para se conseguir contraste, evitar a família dos alaranjados, marrons, sobretudo os alaranjados. Seu tipo de pele vai muito bem com as famílias dos vermelhos, vinho, preto, azul marinho, petróleo e carbono. Fuja dos tons claros e os tons pastéis, como fundo de estampa.
Para as orientais, ou pessoas que tenham essa tonalidade de pele, os tons escuros caem muito bem, como os azuis, azuis violetados, pretos e avermelhados. Evite os tons claros sobretudo os que caminham para o amarelo.
PELE MORENA
Para as peles morenas, os azuis, azuis violetados, violetas e laranjas. Para as pessoas com esse tom de ele, os tons claros são bem vindos, apenas deve-se tomar cuidado com a transparência. Tons pastéis também caem muito bem, como os rosados e hortência. Corra da família do areia e dos beges.
Para a pele morena bronzeada, peças brancas caem muito bem. Os azuis agora em tonalidades mais claras e tons quentes, como avermelhados, alaranjados, tons claros e pastéis também podem ser abusados. Evite os tons de areia.
Para a pele negra, evite as peças muito escuras, como os marrons, azuis escuros ou pretos. Abuse dos azuis em tonalidades mais claras, todos, inclusive os violetados, estampas com amarelo e o laranja. Pode usar também os tons pastéis
Evite sempre os tons da família da própria pele, porque podem dar a sensação de elemento vazado.
Os contornos de cores vibrantes e fluorescentes podem dar uma sensação de vivacidade à pele porque o contraste é grande.
Agora escolham a cor adequada e corram pra fazer sua linda roupa e brilhar nos palcos.
WORKSHOP DE DANÇA TRIBAL - FSA


KAJAL - Delineador Indiano

Na Índia as mulheres utilizam o Kajal em vez de delineador. Até as crianças têm os olhos pintados de preto. Por que eles acreditam que a cor os protege do calor e da inveja. Bom, mais do que um acessório para a vaidade feminina, a maquiagem, na Índia, é um traço cultural, que carrega muita informação sobre a pessoa que a está usando.
Como dizemos além de cultural o Kajal também é medicinal segundo os indianos, Portanto eles também usam para proteger os olhos.
O kajal original é feito de uma pasta de sândalo, óleo de rícino, ghee e fuligem/cinzas.Dizem também que protege os olhos da poeira, por que as ruas de lá são muito empoeiradas; e por esses motivos também é usado pelos os homens, crianças e bebês indianos.

Originalmente o Kajal indiano é em pó solto, que é aplicado com um palitinho, Mas também pode ser encontrado em bastão ou em pasta.
Pra quem for experimentar o kajal indiano.... TOME CUIDADO!!! Existem estudos de que muitas marcas de kajal vindo da Índia, África, Oriente médio, Irã e Paquistão, que são extremamente tóxicos, pois possuem altos níveis de chumbo.
Uma curiosidade bacana é que o kajal surgiu na Índia para proteger os olhos contra o tempo seco e as tempestades de areia. No início, a mistura era feita de fuligem retirada do fundo de panelas e óleos especiais. Isso se transformava em uma cola que era aplicada ao redor dos olhos e, minutos depois, era possível ver pequenas linhas que se formavam para proteger os olhos de areia e pequenas sujeiras trazidas pelo vento.